segunda-feira, outubro 08, 2007


Hoje em dia fica sempre bem dizer “ah e tal eu não me arrependo de nada”, “não mudava nada na minha vida”, eu pergunto, Será!? (E agora dizem “nós aprendemos sempre com os nossos erros” tiramos sempre uma “lição de vida”) Mas olha, eu também não me arrependo de nada, tenho apenas pena de não ter sido melhor, ou ter feito melhor. Sim, porque como eu disse há uns tempos numa espécie de texto que até publiquei aqui no meu blog, se não o tivesse feito não teria sido eu e eu, sou o resultado das coisas boas e más que fiz. Fiz porque na altura foi assim, porque ou pensei ou agi por instinto, olha porque era eu! Arrependo-me??? Tenho apenas pena, ou então não! Que esta coisa de dizer que fazemos as coisas boas e más porque éramos nós, também tem algo que se lhe diga! Até parece que é o mesmo que dizer, “desculpa lá, sabes, é que era eu, como tal não tenho a culpa, olha diz que foi o destino, ou a sorte... (Como quem diz na verdade, “Olha, até que foi mas é uma grande preguiça, olha a preguiça de viver, sabes isso, também me dá e a modos que depois não era giro tentar mudar e se disser que era eu sempre fica mais chique, filósofo e tal...” Fica sempre bem dizer que se é ou quer ser genuíno, mas e correcto, não!?
Estou para aqui a auto repreender-me!
E isto tudo para dizer que agente perde muito tempo com tretas , com o fica bem aos outros e à nossa consciência.

5 comentários:

Monica disse...

Sou a primeira a maltratar-me se for preciso. Deve ser por isso que me maltratam muito pouco, ou mesmo quase nada.

As pessoas que assumem uma postura de teimosia perante aquilo que são, justificando muitos erros com isso mesmo, irritam-me profundamente. Fiz assim porque sou assim. Ok, são assim mas a questão é o certo não é serem-no. Era mudar. Depois não se arrependem de nada. Mentira. Podem viver bem com os erros que cometeram, as coisas que não fizeram e deviam ter feito, com o momento em que era para ir e ficaram. Podem pensar nisso tudo como a construção do que são e serão dali para a frente e nesse caso (é o meu caso), a palavra arrependimento traz consigo uma conotação mais leve do que a que normalmente lhe associamos. Mas no fundo todos desejamos seja lá sobre o que for, que não tivesse sido assim, que tivessemos ido em vez de ficar, que tivessemos dito em vez de calar. Todos. Agora se isso os destroi, os acompanha como marca, já é decisão deles. Dependendo dos casos, evidentemente, acho que o arrependimento tem que ser um momento de se reconhecer que não era bem aquilo que era para ser feito. Aprender e andar e está feito. Não vale mesmo a pena prender-se a isso. Esse é o segredo quanto a mim para viver melhor o arrependimento, já que ele é presente e inerente à nossa vida.

Escusam-se de tretas..todos nós sentimos na pele o sabor do arrependimento. Pelo que fizemos ou não fizemos. Escusamos é de pensar que não e que isso é coisa feia.

Fortes e personalidade vincada, nunca se arrependem de nada. Eu arriscaria dizer que podiam começar por se arrepender de nunca se arrependerem. Ou de dizerem tal coisa.

Mto rebuscado este ultimo comentario han..xD Loucura já.

bjs**

Sílvia Lopes disse...

epah deixas-t outra vez sem resposta "game over" xiça!
deste já aki cabo de mim

Sílvia Lopes disse...

eu bem sabia k n devia ter aceite fzr um teste a minh inteligencia :s la s vai a minh auto-estima! mas eu sp disse k esta minh inteligencia é fraquinha vah

e temos k ajudar os outros e ir la fzr os testes loooool

Anónimo disse...

Penso que é muito relativo dizer ou não que nos arrependemos…
A nossa vida é um conjunto de acções, umas tomadas por nossa livre incitativa outras porque foi assim que nos foi ensinado ou indicado por outras pessoas em quem tínhamos ou simplesmente confiávamos…
Tentar mudar o que fizemos é um pouco como tentar mudar o passado… Á primeira vez pode parecer muito simples a que apenas vai mudar uma pequena coisa, mas a verdade é que isto é apenas uma ilusão… Cada aspecto do nosso passado está interligado, e cada acção que tomamos faz parte da vida como a conhecemos hoje, por muito pequena e insignificante que seja, é possível que esta tenha mudado radicalmente a nossa maneira de ser, pensar e agir…

Existem basicamente três tipos de pessoas….

Os que vivem o seu passado, e acabam por não dar atenção ao seu presente, não criam a sua vida, não pensam no dia de hoje, apenas no que se passou um dia e continuam obcecados a pensar o que um dia podia ter feito de forma diferente…

Os que não vivem o seu passado, tomam uma atitude de desprezo para com o mesmo, vivendo o presente, mas esquecendo-se de que um dia, tudo poderá voltar a acontecer…

Os que vivem “a cultura do eu” param… Passam longas horas a inspeccionar mentalmente todos os acontecimentos de que têm memória e a reconstruir o puzzle para entender o que se passou ao certo. De certa forma, são a junção dos dois anteriores… Vivem o passado, mas no âmbito de o compreenderem, para que possam evitar situações semelhantes. Considero isto como uma forma de aprendizagem… Aqui o interesse não é reviver os momentos, nem muito menos esquece-los, mas sim reviver todas as causas que o causaram, pois é inútil viver no passado, mas é fundamental construir o futuro. Essa é a função do nosso passado. Compreendendo-o é possível analisar cada facto e evitar possíveis acidentes no futuro…

Toda esta explicação para tentar entender… Afinal… o que eu mudaria na minha vida? Na minha opinião… nada! Não há nada que possamos mudar e erradamente ao pensamento comum, mesmo que fosse possível alterar um acontecimento, a vida que teríamos não seria a mesma que temos hoje… Não seria possível lamentarmo-nos de algo que fizemos mal, consequentemente não aprenderíamos e mais cedo ou mais tarde acabaríamos por cometer exactamente o mesmo erro… É tudo uma questão de tempo…
É por este motivo que não minha opinião, não devemos estar tristes ou contentes com o nosso passado, mas devemos servir-nos dele para criar o nosso futuro e ser felizes!

Sílvia Lopes disse...

"É por este motivo que não minha opinião, não devemos estar tristes ou contentes com o nosso passado, mas devemos servir-nos dele para criar o nosso futuro e ser felizes!" epah agr é k disseste tudo ;)

Eu dessa discrição k desta desses tres tipos d pessoa talvez m identifica-se mais com o terceiro a partida. De facto, eu tento entender-m a mim, entender os outros, mas...sinto k mtas vzs o faço em demasia, o k m leva a pensar k inda sou mto agarrada ao meu passado o k pode mostrar k d facto o meu passado me marcou mais do k deveria, porém se por um lado sou demasiado agarrada a ele e se sinto também mta magoa e revolta, o facto é k sp segui em frente...mas penso mto no que fiz. É por isso k digo sE alguma vez magoar alguem, fizer algo menos bom a alguém, essa pessoa pode ter a certeza, k eu vou ser a pessoa k ficou mais magoada ;) Eu sou uma pessoa k dou mta importancia às coisas. Eu posso dizer algo a alguém ou fzr algo e faço logo um drama, k esta pessoa vai ficar bue magoada e xatiada cmg, mas dps essa pessoa n deu tanta relevancia a isso cm eu!
Sabes nisso k tu dizes k s pudesses mudar algo não mudavas nada! Eu também não mudava porque não posso :s mas s pudesse, mudaria, às vezes penso k sim, k lá no fundo s pudesse mudaria...De facto, nos aprendemos com os nossos erros, de facto eu dv ser das pessoas k dá mais importancia aos erros k cometo (diria k sp houve em mim uma certa busca pla perfeição, por ser exigente cmg mm e isso leva a dar mais importancia ao k faço), mas por um lado, agr analisando-m bem, às vzs sinto k d facto apesar disso tudo continuo a cometer os mm erros, as mms falhas...e keria tanto não as cometer, keria sentir sp k d facto aprendo com os erros, ker dzr d facto aprendo, mas o instinto, o medo ou o k kiseres xamar leva-nos a cometer sp as mms falhas...E cm eu gostaria d ser um pouco melhor!Às vezes gostava d dzr com toda a certeza k aprendo com os meus erros, mas mtas vzs axo k so posso dzr apenas, pensei mto neles...

Olha sabes uma coisa, eu cada vez m acho uma pessoa mto contraditória, eu penso sp tanto nas coisas, tento sp tanto reflectir sobre elas k é fácil começar num extremo da questão e acabar por chegar ao outro...Acho k existem sp os dois lados da moeda, podemos dizer k nos arrependemos, podemos dzr k não...podemos é sp dzr k no fundo ha sp um pouco d razão sobre tudo, não ha apenas uma visão correcta, ptos os dois lados podem ser sp viáveis...olha e é por isso k gosto d ouvir as pessoas. Por um lado pode gerar uma certa confusão aki nas ideias, pk elas podem ter concepçoes diferentes das tuas, mas qd as ouço penso mtas vzs, se não sp k em parte têm razão tb ;) Também não me interessa ter ideias fixas e cristalizadas sobre as coisas, interessa-m mais ouvir e acrecentar mais um ponto no "conto". E dps às vzs isto gera-m é uma grande confusão d ideias pk as vzs penso uma coisa (estou num extremo) e no outro dia, penso mais um bocado e atinjo o outro extremo. Os extremos tocam-se sp mais, ou melhor é facil tocarem-se...há kem diga k os opostos atraem-se eu sp digo complementam-se. As ideias podem a partida não s "atrair", mas complementam-se sp ;)

beijinho***
(gosto d t ouvir falar eheh)