Ela sorria...

Sentava-se naquele cantinho do costume para ver se via a vida passar, aquela vida que sempre trasbordavas em cada sorriso, em cada palavra, em cada gesto, por vezes tão simples mas que sempre ficara em cada pensamento dela.
Olhar para ti era um prazer que ela não podia evitar, por isso, anciava sempre a tua chegada. Quando chegavas ela sorria, talvez fosse a forma dela dizer o que sentia! Por certo, pensava que as palavras não fossem precisas, se calhar era muda ou então, só tinha coração... quem poderia saber se cada um falava linguas diferentes!
Ás vezes, perguntava-me como podia ela apenas sorrir, porque é que ela não dizia o que sentia como toda a gente!?
Ontem, quando olhei para o cantinho do costume, já não estava lá, era tarde e partiu, levando consigo os segredos da sua vida... os segredos que ele nunca quis desvendar...
(Porque a chuva cai lá fora e cá dentro e visto estar a estudar TPG, ultimamente ando muito “emocionada”, “motivada” e chatiada porque enfim o Descartes cometeu um erro, “O erro de Descartes”, apeteceu-me escrever qualquer coisa sobre sentimentos, uma história sobre sentimentos que eu ainda não tivesse contado! Confesso que não gosto muito deste texto, mas o texto que se lixe porque me apetecia escrever e pronto (talvez para me distrair e não pensar que chove), além disso nem todas as histórias podem terminar num “viveram felizes para sempre”, a nossa veia masoquista e complicada assim não o permite, muito menos quando a chuva cai lá fora e cá dentro! Quanto à foto, talvez não seja a mais indicada mas achei que tava mto fofa.)
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